sexta-feira, 2 de abril de 2010

Contando ao pai da criança

Lógico que eu sabia que não ia ser fácil, lógico que eu sabia que a situação não era adequada as normas da sociedade, mas lógico também que ainda sim eu esperava e ainda espero pelo apoio de quem faltou com ele...

Contando ao pai da criança:
Situação inacreditável... Em um namoro de nove meses é impossível determinar a quantidade e vezes que almejamos o nosso casamento ou o nosso filho, incontáveis são as vezes em que planejamos e sonhamos com esse acontecimento. Lógico que era um assunto muito mais discutido na época em que nós éramos um casal de "pombinhos apaixonados", mas mesmo em meio a todos os nossos altos e baixos os quais tanto eu como ele podíamos apontar diversos defeitos no outro e motivos para o nosso namoro não ser mais como antes, nós ainda sim tínhamos nossos momentos de felicidade em que discutíamos como uma gravidez adiantaria o nosso inevitável casamento e nossa última conversa a esse respeito aconteceu 18 dias antes deu descobrir por meio do exame de sangue que eu estava grávida e por tanto, já estar grávida.

Mas o porque de ser inacreditável?
Primeiro, por minha estupidez: apesar de já ter todo um texto pronto (digno de um comercial de margarina) a respeito de contar sobre minha gravidez, acabei contando da forma mais errada impossível... Uma amiga minha minha (beeeijo Carol) esperava pela confirmação ou não da gravidez e, sem ter o menor saco para telefonemas, fui mandar por mensagem, mas eis que um ato falho faz com que eu digite e envie (sim, envie!) a mensagem para o pai da criança (sim, o PAI da criança!)... Numa tentativa louca e desesperada para que ele não visse a mensagem, telefonei e pedi que mantivesse o celular desligado e fosse correndo a minha casa para eu explicar o que estava acontecendo. Ainda cheguei a ligar algumas vezes a fim de verificar se o celular realmente se encontrava desligado e ele, num acesso de raiva, desligou o celular duas vezes enquanto eu falava com ele, desligando o aparelho de fato em seguida.

Sonho arruinado, mágica desencantada, só me restava esperar por ele, esperar HORAS por ele! E ele, já tendo lido a mensagem (tudo bem, eu também teria lido - curiosidade é humana), chegou a minha casa me convidando para um sanduíche, como se nada, NADA houvesse acontecido, depois de perceber que ele já sabia e ele começar com aquela histórinha de: nosso amor acabou, pedi para que parasse o carro e foi assim: com o carro parado, no meio da rua, eu aos prantos com os outros vendo que conversamos sobre a pessoinha que cresce em mim.

Após me prometer que não me deixaria SÓ se auto afirma atordoado e precisando ficar só, sem ao menos pensar em como a mãe do seu filho estaria se sentindo após já ter passado o dia SÓ e saber que estaria SÓ novamente até o dia seguinte, às 3 da tarde, quando o homem que ela amou com devoção e abdicação lhe daria mais detalhes de como seria a vida deles com o tão sonhado e discutido filho!

No dia seguinte, não as 3h, mas as 5h15m da tarde é que aquele homem, depois de ter avisado friamente por msn sobre seu atraso e não ter sequer mandado alguma msg de apoio ou mesmo perguntado como andaria aquela mulher que tantas vezes ele fez juras de amor, chega para decretar que a deixará numa casa enorme, paga até tal mês, com uma criança nos braços e só. Rompendo e não condizendo com sua postura durante os nove meses de namoro e fazendo com que a mãe do seu filho, finalmente conheça o f*** d* p*** que ele é! Confirmando isso com os dias de silêncio seguintes...

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. amiga que palavras ein? bem inspirada vc... chorei aqui lendo ;//
    sabe que pode contar cmg SEMPRE, né??? <3

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